sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Lavando a alma

Boa tarde a todos!

Há quanto tempo não efetuo atualizações aqui. Peço sinceras desculpas.

Nesse meio tempo ocorreram tantas novidades. Da minha parte, pude concluir com êxito a graduação em Ciências Biológicas, acrescentado de uma boa sorte considerável em outros quesitos. Além, claro, de possuir grandes amigos e um orientador do qual sou digno de gratidão imensurável. Agradeço a todos que ajudaram neste estágio da minha vida.

Entretanto, não sou o centro do universo. Houve datas de suma importância à humanidade no geral, como o dia 8 de novembro, com a comemoração dos 20 anos da queda do muro de Berlim. O fim de uma ilusão massacrante na vida de muitos alemães e uma cicatriz na história da humanidade.

Além do mais, seguindo a linha mensal, no dia 8 de dezembro de 1979 e 1980 tivemos respectivamente, o lançamento de um dos melhores álbuns de Progressive Rock que eu conheço: “The Wall”, do Pink Floyd; e o assasinato de John Lennon por um fã, um colapso de estupidez cometido por um espécime da nossa espécie. Não desejo a ninguém estar na pele deste ser..

Já na data de hoje, 11 de dezembro, uma data significativa foi a assinatura do Protocolo de Kyoto. E temos atualmente, de 7 a 18 de dezembro a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que irá tratar questões de suma importância à humanidade. Dependendo das decisões tomadas nesta convenção, podemos evitar em 50% a possibilidade de uma catástrofe climática.

Certo.. certo.. mas, qual o propósito de eu listar uma série de eventos passados e alguns bem atuais? TODOS!

Há de se considerar que, segundo o próprio ditado diz “é errando que se aprende”, devemos nos espelhar nos acontecimentos de outrora, evitando assim cometer os mesmos erros, ou no caso do “The Wall”, servir de inspiração para trazer boas novas, reinventar, e não reproduzir “a melhor banda dos últimos tempos de sucessos do passado”, como muito observamos atualmente pelas bandas contemporâneas.

Mas há uma categoria de eventos, onde destaco o nosso país, como independente de datas, mas dependentes de estações do ano: o nosso período de chuvas. A metrópole vira um rio de esgotos a céu aberto, cenas de pessoas trafegando sobre capôs de carro com um remo improvisado, o alvoroço criado pela abordagem telejornalista, com os seus repórteres entrevistando pessoas que perderam tudo nas enchentes. Uma lástima. ENTRETANTO, esses eventos independem de datas, porém, não são independentes das nossas causas.

Hoje, enquanto voltava para casa, impressionei-me com a quantidade de folhas de caderno e de livros que estavam espalhados por mais de 300 metros. Somando isto às outras sujeiras, como papel de bala, garrafas PET, caixas Tetrapak, entre outros. Estamos cansados de ouvir esse povo ignorante e sem educação reclamar da sua condição! NADA é por acaso.


Colhemos o que plantamos. Continue jogando lixos na rua, continua.. e viverá nadando nas fezes, regurgitada pelos rios mortos da metrópole, que já não suportam tanta falta de educação e estupidez para com suas riquezas. resultado de suas causas para com a mãe natureza!

É... como diz a banda O Teatro Mágico

“Existem milhões de insetos almáticos” (...)


Quando ouvir por ai alguns reclamando da falta de ação das Autoridades para com os seus problemas, ou ficar balbuciando sua menosprezável condição humana, quer seja por danos materiais ou falta de espiritualidade, questione! Há muito de nós naquilo que estamos enfrentando nesta vida.


Um grande abraço a todos.