terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sistema ou suas células?

Boa tarde!

Como foi o feriado? Estimo que bem, assim espero... O meu foi bem agitado. O aniversário do Parque Raul Seixas me proporcionou um feriado bem, digamos que vigoroso. Me diverti muito, mas, fiquei um pouco tenso com a elaboração de dinâmicas e oficinas para a criançada. No final das contas, tudo ocorreu perfeitamente bem (exceto pelos ventos de ~ 100Km/h que anunciaram a chegada da chuva, mas isso são outros quinhentos...rs). Como consequência de um dia tenso, desenvolvi uma inflamação na tonsila.. o que é de praxe quando fico tenso.

Cheguei em casa às 18h. Tomei banho e, inacreditavelmente apaguei na cama! Corpo e alma exaustos, cabeça explodindo de febre e um sorriso na face de felicidade em conseguir cumprir o prometido.

Acordo 3h00, sem sono.. mas enrolo na cama até 7h00 e levanto para tentar comer algo e ver televisão. Tentativa em vão... durmi novamente e acordei 11h00 e fui para a Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Odeio hospital, farmácia, pronto-socorro ou seja lá o que for! Não encosto em nada quando estou neles! Lugares imundos.. sem condições.

Como se não bastasse meu incômodo sobre esses sistemas de saúde, comecei a observar as pessoas que estavam la. E, como diz o ditado, "quem procura, acha" tive plena convicção que encontrei molestas suficiente para embasar meu ponto de vista!

Mas, sabe.. a crítica maior não é com o sistema de saúde em si. Não adianta querer melhorias no atendimento, sendo que o paciente não tem amor próprio! Sim, isso mesmo. Falta de amor próprio!!

Estamos cansados de saber que hospitais não são lugares de lazer, nem de fofoca (péssimas, diga-se de passagem) ou de falar sobre a vida e seus problemas para o próximo. Há uma placa bem explícita com o dizer "SILÊNCIO". Mesmo assim, todos ficam tagarelando no local.

E não para por ai...

Tenho dó das crianças que frequentam esses lugares. Comem bolacha, salgadinho, tomam suco. O atentadinho acabou de colocar a mão no chão, em seguida estica a mão e pega um pouco de salgadinho que fica com a mãe.. tenha dó!! A culpa não é do pirralho, e sim da mãe que não é educada.
Isso quando não é aquelas mulheres que comem pipoca, doces, tomam suco.. ah, detalhe: a mulher derrubou salgadinho no chão, viu e ignorou o fato, continuando a comer. O que MATA é que há uma placa tão explícita quanto a citada anteriormente, solicitando "NÃO COMER NO LOCAL"

Ai eu pergunto: O problema está no sistema ou nas suas células?!

Obviamente, não adianta melhorar, agilizar o atendimento desses reclamões, sendo que não há investimentos profilácticos. TODOS estão MUITO mau acostumados a culpar os outros pelas suas faltas. A população é perito em reclamar do sistema de saúde, mas não percebe que quem dificulta as ações de melhoria é ela própria. O mesmo acontece com o sistema de coleta de lixos e
outros..

Sempre vai ser mais fácil culpar o sistema, mas as células que dependem dele, são tão egoístas quanto um câncer que só pensa em si.

Tomei minha benzetacil e sai de lá celérrimo.

Uma excelente tarde a todos

Arashi Juuso

sábado, 10 de outubro de 2009

Nascimento/Brotamento/Fissão Binária

Boa noite!

Hoje nasce Arashi Juuso! Meu mais recente pseudônimo e projeto de divulgação de ensaios.

Criado a partir da frase:

"bebendo suco de tempestades, arrotando tufões"

Claro que essa junção de sílabas saira de algum lugar, dentro dessa minha caixa com alguns metros cúbicos... mas, ao analisar a proposta da frase, percebi que isso é uma sinceridade absoluta, nua e crua.

Devorador... todos somos devoradores! Insaciáveis. Esbanjamos nossas nececidades de expandir, de explorar, de descontentar-se e querer sempre mais.

E eu bebo.. e muito dessa fonte! A descoberta é fascinante! Porém, tanto quanto descobrir e devorar, costumamos a comer muito rápido... e tornar indigesto, às vezes, fazendo-se assim, de um suco de tempestades surgirem eructações de tufões.

Como dizia Oscar Wilde...

"Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal."

Fatalmente eu peco pelo excesso de sinceridade, com uns mais do que com outros.. Arashi Juuso se insere neste contexto, literalmente traduzindo do japonês "Suco de Tempestades".

Oyasuminasai, mina-san!
(boa noite, a todos!)